À luz dos últimos ataques cibernéticos a instituições financeiras e de pagamento, o Banco Central anunciou uma atualização regulatória que busca reforçar a segurança do sistema de pagamentos e também definir com maior clareza as responsabilidades de quem se conecta ao SPI (Sistema de Pagamentos Instantâneos).
Diante disso, foram publicadas as resoluções nº 496 (https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/exibenormativo?tipo=Resolução BCB&numero=496) e 497 (https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/exibenormativo?tipo=Resolução BCB&numero=497) do Banco Central. Essas resoluções trazem mudanças importantes no ecossistema de pagamentos no Brasil. Mas como isso afeta a sua empresa?
Vamos esclarecer ao longo deste artigo.
O Sistema de Pagamentos Instantâneos é a infraestrutura do Banco Central criada para permitir pagamentos instantâneos entre diferentes Instituições Financeiras e de Instituições de Pagamentos do Brasil.
Para se conectar ao SPI existem diferentes modalidades que frequentemente geram confusão. Para explicá-las detalhadamente, destacamos dois conceitos importantes na conexão:
Alguns conceitos importantes:
Por outro lado, existem instituições de pagamento não autorizadas que, por terem menor volume de operações, podem atuar sob determinadas limitações. Essas instituições não possuem licença para participar diretamente do SPI; em geral, tratam-se de fintechs ou instituições de pagamento que podem operar legalmente, mas que não necessitam de autorização formal do Banco Central em função do seu porte. Para se conectarem ao SPI, essas instituições utilizam participantes diretos ou indiretos.
Em resumo:
As principais mudanças desta atualização são:
As medidas afetam principalmente:
Outras medidas da normativa visam regularizar e limitar o funcionamento de quem se conecta ao SPI fora dos procedimentos regulados.
Você deve se fazer as seguintes perguntas:
Se as respostas forem sim e você trabalha com bancos consolidados, é muito provável que você não seja afetado.
Se as respostas forem não e você trabalha com alguma fintech não regulada, é possível que ela seja afetada pelas novas regulamentações.
A Toku não é participante do Pix, nem uma instituição financeira ou de pagamentos. A Toku se conecta com a instituição financeira ou de pagamentos (banco ou outro) da sua empresa para que você possa receber suas cobranças na conta oficial da empresa.
Além disso, a Toku está conectada exclusivamente a instituições autorizadas que têm conexão própria com o SPI e segue estritamente os padrões regulatórios do Banco Central. Sempre que surge uma nova resolução do Banco Central, ou quando há validação de resoluções anteriores, é importante reforçar que a responsabilidade de estar em conformidade com essas resoluções é sempre do banco ou instituição financeira onde a conta do cliente está hospedada. Nosso papel é garantir que a integração com os bancos e instituições parceiras continue funcionando de forma segura, eficiente e em conformidade com os padrões técnicos necessários.
Portanto, se você é cliente Toku, não tem nada com que se preocupar e pode continuar recebendo suas cobranças normalmente em suas contas bancárias.